sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Toma-me, parte-me, amolda-me

“Quando me ergo perante o tribunal de Cristo,

E Ele me mostra o plano que para mim fizera,

Plano de minha vida, como houvera sido,

Se tivesse seguido Seu roteiro. E vejo

“Como O bloqueei aqui e O entravei ali,

E não Lhe queria ceder minhas vontade;

Haverá tristeza nos olhos do Salvador,

Tristeza embora Ele ainda me ame?

Ele me queria rico, mas eis que sou pobre,

Despido de tudo, salvo da Sua graça,

Enquanto a memória corre como algo perseguindo

Por caminhos que não posso mais percorrer.

Meu coração por pouco se parte

Com lágrimas que não posso verter,

Cobrirei minha face com as mãos vazias,

Inclinarei minha cabeça sem coroa.

Senhor, quanto aos anos que me restam,

Eu os entrego em Tuas mãos;

Toma-me, parte-me, amolda-me

Segundo o modelo que Tu planejaste”.

(Martha Snell Nicholson)

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