sábado, 26 de novembro de 2011

Mova-se! Pregue!

E ali pregavam o evangelho - Atos 14:7



"Eles" refere-se a Paulo e Barnabé, que haviam sido enviados pelo Espírito Santo, com o apoio da igreja em Antioquia. Mas o que eles estavam fazendo não era algo que requer uma vocação especial ou dom dado pelo Espírito Santo: não se trata de um trabalho somente destinado a apóstolos, ou pastores, ou pessoas extrovertidas.
A palavra grega traduzida para a frase "pregou o evangelho" é a mesma raiz da qual nós temos em português a palavra "evangelismo", e isto simplesmente significa ser um mensageiro de boas novas, proclamar boas novas.

Anunciar as Boas Novas foi uma ação realizada por todos os membros da igreja de Jerusalém enquanto fugiam da perseguição organizada por  Saulo de Tarso (Atos 8:3-4). "Saulo porém, assolava a igreja, entrando pelas casas e, arrastando homens e mulheres, os entregava à prisão.4 No entanto os que foram dispersos iam por toda parte, anunciando a palavra".

A imagem é inescapável de um desejo inexorável para proclamar as boas notícias. Não importa onde eles estavam, Paulo, Barnabé anunciaram o evangelho de Jesus Cristo em cada cidade, eles não se preocupavam por um lugar para pregar, eles não se preocupavam com convites para pregar - eles pregavam. Em vez de procurar um lugar para pregar, eles procuravam uma oportunidade para pregar. E a igreja de Antioquia além de enviar Paulo e Barnabé de igual modo também anunciavam o Evangelho.

Que eu e você, como estes cristãos que nos servem de exemplo, proclamemos as boas novas onde quer que seja. Não espere convites, pregue onde você estiver, nos lugares que você está - são os lugares que Deus O colocou como um missionário, ninguém mais tem a oportunidade de pregar nos lugares que só você tem a oportunidade. Não deixe as oportunidades passarem. Corra atrás das oportunidades.

Eugenia Oliveira

Poder para ganhar o que realmente importa!

24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só é que recebe o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.25 E todo aquele que luta, exerce domínio próprio em todas as coisas; ora, eles o fazem para alcançar uma coroa corruptível, nós, porém, uma incorruptível. 26 Pois eu assim corro, não como indeciso; assim combato, não como batendo no ar. 27 Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado. 1 Coríntios 9.24-27


Escrevendo à Igreja de Corinto, Paulo ilustra sua exortação através de metáforas da gestão de uma competição atlética, Paulo visualiza o desempenho físico de um atleta, concumitantemente, na vida espiritual a vitória é alcançada trazendo seu corpo em submissão à vontade de Deus.
A cultura idólatra promovida pelos Corintios gera uma paixão intensa pela vitória. Na mitologia grega, Nike era a deusa da vitória. Segundo o mito, ela lutou ao lado dos deuses de Olimpo, triunfando sobre os Titãs poderosos e assim se tornou um poderoso símbolo de vitória. Sua divindade e seus poderes não se limitaram à guerras. Ela também foi solicitada pelos atletas gregos, que buscavam a vitória em esportes competitivos. Um dos principais fabricantes de calçados esportivos tomou nota disto e nomeou sua empresa como Nike. Os romanos deram o nome latino Nike "Victoria", da qual obtemos nossa palavra em português - "vitória".

No texto bíblico lido, o apóstolo Paulo, com sua consciência cultural  (característica de um grande teólogo - missionário), aborda os Corintios em uma língua que eles  bem entendem, Paulo tem a consciência de familiarizar o ensino de uma forma clara a seu público. Ele aproveita a  paixão daquele povo por vitória e faz uma analogia com fins espirituais buscando motivá-los com as recompensas eternas que o Senhor prometeu aos que O servem bem.

Em Jesus temos o poder divino real, que os antigos pagãos nunca poderiam ter sonhado.

Trata-se de um poder para ganhar o que realmente importa ...  Também nos apresenta a necessidade de disciplinar o nosso corpo sob submissão, e correr a corrida da fé sem olhar para trás - nós podemos ser vitoriosos. Obteremos uma eterna coroa, que nunca vai enferrujar!


Eugenia Oliveira

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Eu quero ver" é diferente de "eu gostaria de ver"

"O que você quer que eu faça por você?" Jesus perguntou-lhe. O cego disse: "Rabi, eu quero ver."
Marcos 10:51-52



Em Marcos 10:46-52 encontramos Jesus curando um homem cego. Uma das perguntas mais oportunas a ser feita e que Jesus fez foi: "O que você quer que eu faça por você?"

Jesus foi tão simples, mas foi direto ao ponto.

Para muitos a resposta à pergunta de Jesus é bastante óbvia.

Para muitos que leêm este texto, imaginariam que a reposta "EU QUERO VER" trata-se de uma resposta óbvia: primeiro, porque um homem cego gostaria que Jesus o curasse; segundo, porque o cego gostaria de enxergar para que ele pudesse apreciar as cores do céu e  como o sol se põe atrás da montanha; terceiro, para que o cego possa ver o rosto de quem o curou.

Quando Jesus pergunta o que este homem quer ele afirma com confiança "eu quero ver." Não foi "Eu gostaria de ver" ou "Seria tão bom ver."

Ele disse "eu quero ver" com a confiança de que ele sabia quem era o homem em pé na frente dele, apesar de ser incapaz de ver o rosto de Jesus. Aquele cego sabia muito bem com quem ele estava falando.

Meu irmão, será que houve situações em que Jesus estava pronto a fazer algo por você, mas lhe faltou confiar em Jesus?

Jesus vem até você hoje e lhe pergunta "o que você quer que eu lhe faça?"

Qual será sua reação: encolher os ombros ou dizer "eu não tenho certeza" "eu não sei" "eu não acredito" "eu não sei se você pode fazer isso por mim"

Você conhece Jesus? Você sabe quem Ele é? O cego sabia quem era Jesus.


Jesus quer fazer grandes coisas por nós e através de nós, dispõe-te em perguntar.
Não coloque condições para crer em Jesus. Creia! O cego creu por isso o cego perguntou. O cego creu por isso enxergou.

Eugenia Oliveira

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Simplicidade - o segredo do contentamento genuíno!

Os cristãos podem e devem se contentar com as necessidades básicas da vida. Vou citar três razões pelas quais a simplicidade é possível e positiva.

Primeiro, porque quando você tem Deus perto de você e para você, você não precisa de dinheiro extra ou coisas extras para dar-lhe paz e segurança.
Hebreus 13:5 , 6 diz:
5 Seja a vossa vida isenta de ganância, contentando-vos com o que tendes; porque ele mesmo disse: Não te deixarei, nem te desampararei. 6 De modo que com plena confiança digamos: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; que me fará o homem?
Não importa o caminho para onde o mercado está se movendo, se haverá crise financeira, inflação entre tantos efeitos econômicos, Deus é sempre melhor do que o ouro. Portanto, com a ajuda de Deus podemos nos contentar com as necessidades básicas da vida.

Em segundo lugar, podemos nos contentar com as necessidades da vida, porque o que há de mais profundo e mais satisfatório em nossa vida são dons gratuitos e os relacionamentos com as pessoas. Depois que começamos a entender que o que realmente necessitamos é que apenas nossas necessidades básicas sejam supridas, começamos a diminuir nosso interesse pelo dinheiro e este deixa de ser fundamental na satisfação de prazeres que não nos levam a lugar algum.
Comprar coisas não contribui absolutamente nada para a necessidade do coração de alegria. Há uma diferença profunda entre a emoção temporária de um brinquedo novo e um abraço de um amigo querido.

Em terceiro lugar, devemos nos contentar com as necessidades básicas da vida, porque quando valorizamos o básico, o extra pode ser investido no que realmente importa.
Três bilhões de pessoas hoje estão distantes de Jesus Cristo. Dois terços da população não têm um testemunho cristão viável em sua cultura. Trata-se de uma situação trágica e infeliz.
Paulo é um exemplo por seu contentamento com as necessidades simples da vida. Com simplicidade Paulo fez uma revolução de alegria e liberdade em todo o mundo ao seu alcance.

O chamado bíblico é que você pode sim, se contentar em ter supridas as necessidades básicas da vida. Você influenciará positivamente as pessoas  mais na simplicidade do que mostrando-se superior a elas.

Eugenia Oliveira

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